quarta-feira, agosto 31, 2011

Com IGP-M em 8%, saiba calcular o reajuste do seu aluguel


O índice que baliza o reajuste do valor do aluguel residencial registrou, nos últimos 12 meses terminados em agosto, variação acumulada de 8%. Logo, esse deve ser o reajuste dos aluguéis com aniversário em setembro, reforça o Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Levando em conta somente o mês de agosto, a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral do Mercado), da FGV (Fundação Getulio Vargas), registrou acréscimo de 0,44%.

Cálculo
Aplicado o reajuste do IGP-M, um imóvel alugado por R$ 1 mil até agosto passa a custar R$ 1.080 a partir de setembro, pelos próximos 11 meses.
Uma forma simples de realizar o cálculo é a utilização do fator de reajuste, que, multiplicado pelo valor de locação vigente até agosto, indicará o valor do novo aluguel a ser pago efetivamente em setembro.
O Sindicato divulga um fator de multiplicação direta que corrige o valor do aluguel sem necessidade de cálculos de porcentagem. O fator para contratos com aniversário em agosto e pagamento no início de a setembro é de 1,0836.

Confira abaixo os fatores de reajustes de aluguel deste ano:



















Siga a Provectum Imóveis nas Mídias Sociais:
Twitter: @provectumimo
Facebook: http://www.facebook.com/provectumimoveis

terça-feira, agosto 30, 2011

Viracopos pode ser o maior aeroporto da AL, diz Infraero


O aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo, tem capacidade para ser o maior aeroporto da América Latina. A afirmação foi feita hoje por Walter Américo, superintendente de Planejamento Aeroportuário e de Operações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que participou na manhã de hoje do evento Aeroinvest, em São Paulo. "Campinas tem capacidade para vir a ter até três pistas", afirmou durante palestra.

Questionado sobre como será a questão da governança entre a Infraero e a iniciativa privada, no caso dos aeroportos privatizados, Américo disse que isso ainda não foi definido. "Isso está sendo discutido pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)", afirmou.

O governo decidiu que as próximas concessões aeroportuárias ocorrerão por meio das Sociedades de Propósito Especifico (SPE), nas quais a Infraero poderá ter até 49% de participação. Os três primeiros aeroportos já em operação a serem privatizados são o de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e o de Brasília. Os leilões devem ocorrer em 22 de dezembro. Depois devem ser passados à iniciativa privada o de Confins, em Minas Gerais, e o Galeão, no Rio de Janeiro.

Américo também defendeu em sua palestra a implantação de terminais provisórios nos aeroportos brasileiros, também chamados de módulos operacionais (MOPs). "Vamos ver cada vez mais no mundo e no Brasil a implantação de módulos operacionais", afirmou.

Ao ser questionado sobre o fato de a Infraero estar investindo nos últimos anos menos da metade dos recursos previstos, o superintendente do órgão disse que esse é um problema frequente no setor de infraestrutura. "Estamos trabalhando com os planos A, B, C, D, de todo o alfabeto. Temos que trabalhar com a realidade. Isso não acontece só nos aeroportos. É um problema sistêmico na infraestrutura no Brasil e no mundo", disse.

Siga a Provectum Imóveis nas Mídias Sociais:
Twitter: @provectumimo
Facebook: http://www.facebook.com/provectumimoveis

segunda-feira, agosto 29, 2011

Mulheres: compra ou reforma de imóvel é principal motivação para investimentos


SÃO PAULO – O principal objetivo das mulheres com os investimentos é comprar ou reformar um imóvel. A constatação parte de uma pesquisa efetuada pela Sophia Minds.

Segundo o levantamento, que levou em consideração respostas múltiplas, 35% das mulheres investem pensando na compra ou reforma de imóvel, enquanto 26% aplicam o dinheiro com o objetivo de gastar em uma grande viagem de lazer. Já para 23% das mulheres que investem, o destino da aplicação é a aposentadoria, seguida pela compra de um automóvel (19%).

Outros objetivos

Ainda segundo o levantamento, ter filhos ou terminar de criá-los foi citado por 16% das mulheres como motivo para a aplicação financeira, enquanto 15% disse que investe pensando em fazer um curso. Já 7% investem para ter condições de casar, enquanto comprar roupas e acessórios aparece com 5% das citações. Por fim, 16% afirmaram que não possuem nenhum objetivo específico com o investimento. 

De acordo com a pesquisa, 52% das mulheres usam parte da renda obtida em aplicações financeiras. Destas, 17% investem até 5% da renda, mesmo percentual que afirma investir entre 5% e 10%.
Já 9% das mulheres aplicam de 11% a 20% da renda, enquanto 4% investem entre 21% e 30% da renda mensal. Por fim, 5% investem mais de 30% da renda mensal.

Pesquisa

Para a pesquisa, a Sophia Mind entrevistou, durante o mês de junho, 1.157 mulheres, com idades entre 18 e 60 anos.

Siga a Provectum Imóveis nas Mídias Sociais:
Twitter: @provectumimo
Facebook: http://www.facebook.com/provectumimoveis

Campinas e Imperatriz são as próximas cidades a receber o PNBL


SÃO PAULO - As regiões de Campinas (SP) e Imperatriz (MA) são as próximas a receber a infraestrutura de conexão do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O anúncio foi feito hoje por Caio Bonilha, presidente da Telebrás, durante evento realizado em São Paulo. Ele afirmou que a extensão da rede de fibras ópticas do projeto deve ser concluída nesses locais no fim de setembro. 

O executivo confirmou a nova meta de atingir a cobertura de 150 cidades até o fim do ano, ante a projeção anterior de 250 municípios. Além dos acordos em negociação para o uso das redes das concessionárias elétricas, Bonilha explicou que iniciativas pontuais devem contribuir para alcançar essa estimativa. "Estamos atingindo muitas cidades indiretamente, pois alguns provedores estão levando suas estruturas até nossos pontos de presença para atender a dois, três municípios", afirmou Bonilha. 

Ele reforçou a proposta de concentrar a oferta da Telebrás no atacado e, ao mesmo tempo, estimular a competição no âmbito do varejo, ou seja, na última milha das ofertas de conexão. Segundo Bonilha, mesmo em regiões como São Paulo, existem cidades que possuem apenas um provedor, especialmente no Oeste do estado. 

Sob esse cenário, Bonilha destacou o que batizou de "efeito Telebrás", ao dizer que em um ano, o preço médio da banda larga no país caiu 50%. "Não é necessariamente só uma questão de preço. Com mais opções para o consumidor, fatalmente os provedores terão que aprimorar os seus serviços".

Siga a Provectum Imóveis nas Mídias Sociais:
Twitter: @provectumimo
Facebook: http://www.facebook.com/provectumimoveis

quinta-feira, agosto 25, 2011

Condomínios: ao realizar mudança, morador deve obedecer a normas internas


Para evitar transtornos na hora da mudança, os moradores dos condomínios devem respeitar as normas internas. Os zeladores e síndicos são responsáveis por orientar novos e antigos moradores, para evitar incômodo aos demais condôminos ou comprometer a segurança. É importante que haja agendamento prévio da mudança, para evitar que mais de uma seja feita ao mesmo tempo.

Datas e horários

Normalmente o horário permitido para as mudanças é das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira. Em alguns prédios, é permitido fazer mudanças aos sábados, no período da manhã, mas nunca aos domingos e feriados.

É importante que o sindico ou zelador acompanhe todo o processo de mudança e que também atualize o cadastro, incluindo nomes, telefones, e-mails, números das placas do véiculo e informações sobre dias e horários dos empregados do apartamento do novo morador.

Siga a Provectum Imóveis nas Mídias Sociais:
Twitter: @provectumimo
Facebook: http://www.facebook.com/provectumimoveis

quarta-feira, agosto 24, 2011

FGTS destina quase R$ 2 bilhões para o Minha Casa, MInha Vida


O programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, recebeu quase R$ 2 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no primeiro semestre deste ano, segundo o Conselho Curador do FGTS, que se reuniu nesta terça-feira em Brasília.

O Sudeste liderou o ranking das liberações, com R$ 732,3 milhões. Em seguida vieram o Sul, com R$ 521,3 milhões; o Nordeste, com R$ 422,8 milhões; e o Centro-Oeste, com R$ 277,4 milhões. Para a região Norte foram destinados R$ 92,2 milhões.

O dinheiro será destinado à contratação de obras para a construção de cerca de 122 mil casas, o que deve criar perto de 520 mil empregos,  segundo estimas do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Nos seis primeiros meses do ano, segundo números do governo, foram contratados pelos agentes financeiros mais de R$ 13,5 bilhões para as áreas de habitação popular e infraestrutura urbana, saneamento básico e fundo de arrendamento residencial. Do orçamento de 2011, de R$ 34,9 bilhões, quase 62% já foram contratados, sendo a maior parte – R$ 23 bilhões – para habitação popular.

Siga a Provectum Imóveis nas Mídias Sociais:
Twitter: @provectumimo
Facebook: http://www.facebook.com/provectumimoveis

segunda-feira, agosto 22, 2011

Motoboys agilizam sistema de captação


A Provectum iniciou no mês de julho um novo sistema de captação de imóveis por meio de motoboys. O projeto, voltado para captações para vendas e locações, está sendo implantado aos poucos, começando pelo mapeamento de todo o município de Campinas.

Tendo o mapa da cidade como base, estão sendo traçadas as rotas de percurso a partir de alguns critérios, entre eles os bairros, fluxo de trânsito e segurança. Isso facilitará a logística da locomoção dos motoboys, que farão o trabalho de prospecção dos imóveis disponíveis para captação.

De acordo com Ronaldo Lopes, Gerente de Locação, esse novo sistema trará mais agilidade ao processo de prospecção. “A expectativa é de aumentarmos, em pouco tempo o número de imóveis em nossa carteira”, planeja.

Siga a Provectum Imóveis nas Mídias Sociais:
Twitter: @provectumimo
Facebook: http://www.facebook.com/provectumimoveis

sexta-feira, agosto 19, 2011

Crescimento só é possível com o envolvimento da equipe


Vivemos um momento muito especial em que os investimentos anunciados para a região de Campinas resultarão em um desenvolvimento acelerado nos mais diversos setores da economia local. O mercado imobiliário será um dos mais beneficiados e, por isso, precisamos acompanhar esse crescimento na mesma velocidade.

Atenta a essas mudanças, a Provectum Imóveis tem investido constantemente em seu projeto de expansão. Com a inauguração de duas novas franquias, sendo a segunda programada para iniciar suas atividades no final desse ano, e a terceira prevista para o início de 2012, passaremos a contar com um total de dez unidades em Campinas. Nossa sede administrativa também passará por reformas de ampliação.

Esse crescimento, no entanto, só é possível devido ao empenho e à dedicação de nossos colaboradores, em especial dos corretores da Provectum. Por isso, no dia 27 de agosto, data em que se comemora o Dia do Corretor, não apenas parabenizo toda a equipe, mas também deixo aqui o meu agradecimento a cada um de vocês. A excelência dos serviços prestados por nossa empresa começa por uma equipe integrada e comprometida, e isso para mim é fundamental!
Luiz Bueno - Diretor

quarta-feira, agosto 17, 2011

Construção civil brasileira supera marca de 3 milhões de trabalhadores

Com a contratação de mais 37.497 trabalhadores em junho, a construção civil brasileira superou a marca de 3 milhões de empregados com carteira assinada, segundo pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a FGV. Segundo o levantamento, o nível de emprego no setor em junho cresceu 1,25% ante maio.

No acumulado do primeiro semestre, foram 196,6 mil novas contratações. Ao fim de junho, a construção civil empregava 3,026 milhões de trabalhadores com carteira assinada, dos quais 1,556 milhão na Região Sudeste, 634 mil no Nordeste, 421,8 mil no Sul, 237,4 mil no Centro-Oeste e 176 mil no Norte.

Em nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, afirma que esse indicador mostra que “o setor continua crescendo e sem dúvida será um dos responsáveis pelo crescimento do PIB brasileiro neste ano” e manteve a trajetória de crescimento apesar da diminuição no ritmo das vendas de imóveis. “Estamos empregando mais trabalhadores para realizar obras já contratadas anteriormente”, explica.

Siga a Provectum Imóveis nas Mídias Sociais:


Twitter: @provectumimo
Facebook: http://www.facebook.com/provectumimoveis

segunda-feira, agosto 15, 2011

Programa federal tem 43 empreendimentos na fila

Existem hoje na Caixa Econômica Federal em Campinas 43 empreendimentos imobiliários a espera de autorização para a concessão de financiamentos por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. No total, são 5.901 unidades habitacionais que poderiam estar beneficiando famílias com renda entre zero e dez salários mínimos.
Esse número de casos que ainda estão em análise na Caixa representa mais de 50% das unidades habitacionais financiadas pelo programa em Campinas desde seu lançamento, em abril de 2009, até o final de julho deste ano. No período, foram financiados total ou parcialmente um total de 11.666 unidades, divididas por 34 conjuntos habitacionais.

De acordo com a Caixa, se a construtora apresentar a documentação completa no ato do pedido de financiamento pelo programa, o tempo médio de espera é de 60 dias. Mas a própria instituição financeira admite que muitos dos casos em análise demoram mais do que isso para serem liberados por falhas ou descumprimento de prazos na entrega de documentos.

A Caixa esclarece que muitos empreendimentos necessitam de detalhamento das diretrizes das concessionárias de serviços públicos ou licenciamentos em órgãos ambientais, e a maioria dos empreendedores procura esses órgãos depois que entraram com o pedido na Caixa. Segundo o banco, “a verificação prévia desses quesitos pela empresa agiliza bastante a análise”.

No caso de empreendimentos destinados às famílias com renda entre zero e três salários mínimos, o financiamento feito pelo programa é total. Em casos que envolvam famílias com renda entre três e dez salários mínimos, existem outros dois modelos: um que mescla recursos do programa e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e outro qualificado como misto.

Em 2011, o número de imóveis financiados com recursos do programa apresentou redução significativa em relação aos anos anteriores. De janeiro a julho deste ano, foram autorizados apenas 929 unidades na cidade, contra 10.737 imóveis em 2009 e 2010.

Segundo o diretor-adjunto do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) de Campinas, Márcio Benvenutti, essa queda se explica pelo fato de que o governo ainda não havia, nesse período, definido as regras do Minha Casa, Minha Vida 2. (Jornal Todo Dia / Americana)



sexta-feira, agosto 12, 2011

Plebiscito decidirá se Campo Grande e Ouro Verde serão distritos

Os moradores das regiões do Campo Grande e do Ouro Verde vão decidir nas urnas se querem transformar essas duas áreas em novos distritos de Campinas. A Câmara aprovou na sessão desta quarta (10) a convocação do plebiscito para que a população tenha o poder de decisão sobre o assunto. O Decreto Legislativo segue agora para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para definição da data e dos trâmites da votação. Os vereadores ainda vão formar uma comissão para acompanhar todo processo.
Os distritos no Brasil são territórios que subdividem as cidades e até bairros. Possuem cartórios de ofícios de registro civil e, em municípios maiores, podem sediar subprefeituras ou administrações regionais o que permite maior autonomia em relação ao repasse de recursos. Mesmo assim, são submetidos ao poder da Prefeitura. Atualmente em Campinas existem quatro distritos: Barão Geraldo, Sousas, Joaquim Egídio e Nova Aparecida.

A proposta, de autoria do vereador Rafael Zimbaldi (PP), vem sendo discutida na cidade desde 2009. No ano passado, um estudo do Instituto Geográfico Cartográfico (IGC) apresentou os mapas que definem os limites dos distritos de Campo Grande e Ouro Verde. Segundo o autor do projeto, é necessário que metade dos moradores mais um, votem a favor da criação dos distritos para aprovar o projeto. 'Será uma conquista para a região que terá mais autonomia de investimentos e também para garantir recursos' , afirmou.

A criação dos distritos altera o status político da região que conta hoje com cerca de 400 mil moradores em aproximadamente 200 bairros.

A Prefeitura disse que não iria comentar a decisão da Câmara. No ano passado, o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) foi radicalmente contra a proposta. Disse que havia assegurado uma série de investimentos para as duas áreas e que não enxergava a necessidade da criação dos dois novos distritos. O líder do governo, Francisco Sellin (PDT) não criticou nesta quarta a proposta e votou a favor da realização do plebiscito.

Para conseguir realizar o plebiscito era necessárioo ter no mínimo 6 mil assinaturas. 'Conseguimos 20 mil o que mostra realmente que os moradores, tanto do Campo Grande quanto do Ouro Verde querem maior autonomia administrativa', disse o Zimbaldi.

terça-feira, agosto 09, 2011

Crédito imobiliário brasileiro pode crescer sem riscos, diz diretor do BC



O crédito imobiliário brasileiro pode crescer sem riscos. Ao menos esta é a análise do diretor de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos do BC (Banco Central), Luiz Awazu Pereira da Silva.

Conforme publicado pela Agência Brasil, na opinião de Silva, o mercado tem “robusta estrutura de regulação e fiscalização”. Além disso, o crédito imobiliário brasileiro representa apenas 10% do total de crédito ofertado, situação bem diferente do que ocorre em outros países.

Para ele, contudo, é importante buscar alternativas de fontes de recursos para o financiamento imobiliário, além do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e da poupança, sendo que a securitização tem um papel importante como mecanismo para dinamizar e não “de disseminação de risco”.

Crédito

A opinião do diretor do BC está em sintonia com o que diz o presidente da instituição, Alexandre Tombini, que participou na última quinta-feira (4) do programa Bom Dia Ministro, sobre a situação do crédito no Brasil em geral.

Na ocasião, o presidente do BC lembrou que, mesmo com o surgimento da nova classe média, o crescimento do crédito no Brasil (50% do PIB) é seguro. De acordo com ele, a expansão do crédito tem ocorrido em um cenário positivo da economia nacional, o que traz segurança.

“O Brasil tem uma regulação que permite fazer frente a possíveis perdas que possam ocorrer por conta do crédito (…) O crédito cresce, mas na esteira da renda, do emprego, da economia”.

segunda-feira, agosto 08, 2011

Setor será a grande alavanca da economia na RMC, afirma o diretor presidente da Provectum Imóveis, Luis Bueno

Campinas é hoje a bola da vez no que diz respeito ao desenvolvimento econômico acelerado. A afirmação é do diretor presidente da Provectum Imóveis, Luis Bueno. Segundo ele, a vinda do Trem de Alta Velocidade – TAV - e as obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos são alguns dos fatores responsáveis por atrair cada vez mais novos investimentos na região, em especial no setor imobiliário.

A cidade cresce para todos os lados. Enquanto na região de Viracopos, no eixo da Rodovia Anhanguera, os investimentos residenciais voltados para as classes C e D proporcionam uma qualidade de vida melhor para a população local com novos empreendimentos que oferecem completa estrutura de lazer, o outro extremo da cidade, próximo à Rodovia Dom Pedro, na região do Alphaville, atrai cada vez mais a classe média alta.

Outros bairros da cidade como Chácara Primavera, Taquaral e Mansões Santo Antônio, aponta Bueno, apresentam um ritmo de valorização em seus imóveis na mesma velocidade que o Cambuí. “Vejo Campinas como São Paulo há 50, 60 anos, quando houve uma explosão muito forte de crescimento, e eu não tenho dúvidas de que o mercado imobiliário será a grande alavanca da economia na RMC”, analisa.

Construção

Se de um lado o mercado imobiliário da cidade comemora a valorização acelerada de seus imóveis, por outro a construção civil dá sinais de retração. Um dos fatores é a crise política na cidade.

Além disso, os bancos acenam para uma falta de dinheiro destinado ao crédito imobiliário daqui a um ano e meio ou dois anos. “A velocidade de empréstimo dos bancos para o crédito imobiliário é maior que o crescimento da poupança Por isso, a cada mês as reservas diminuem. Os bancos já estão pensando em criar novas fontes de receitas”. Assim como acontece nos demais setores, a falta de mão de obra também atinge a construção civil, o que tem provocado atraso na entrega de novos empreendimentos.

Essa desaceleração, no entanto, não chega a ser preocupante, segundo Bueno, já que a maioria das pessoas que buscam um novo imóvel é para morar. “Uma parcela muito pequena compra só para investir”, tranquiliza.

sexta-feira, agosto 05, 2011

Alienação fiduciária reduz inadimplência no financiamento de imóveis

Ao contrário do que ocorre em outros setores da economia, cuja inadimplência vem subindo, no financiamento de imóveis, o não pagamento da dívida vem perdendo fôlego nos últimos anos. De acordo com o presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Luiz França, a explicação para o fenômeno está na alienação fiduciária.

“Tem uma palavra mágica: marco regulatório. Com o marco regulatório, passamos a ter a alienação fiduciária, que foi um marco para o setor, fazendo cair a inadimplência. Se o cliente não pagar ou não tiver capacidade de renegociação com a instituição bancária, ele perderá o imóvel, que servirá para quitar o débito. Isso faz com que as pessoas tenham aquela dívida como prioridade”, explicou, em entrevista ao portal InfoMoney.

Inadimplência

Para se ter uma ideia da diferença nos índices de inadimplência, dados divulgados pela Associação mostram que, nos primeiros seis meses deste ano, a inadimplência no financiamento imobiliário ficou em 1,15%. Já no setor de consumo, a inadimplência acumulou alta de 4,25% até junho. Os dados são da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).

Financiamento

Ainda conforme os dados divulgados pela Abecip, em 2010, o financiamento imobiliário movimentou R$ 56,2 bilhões, atingindo 421 mil unidades.

Para este ano, a Associação espera que o financiamento movimente R$ 85 bilhões, 51% acima do verificado no ano passado, chegando a 540 mil unidades, 28% a mais do que em 2010.

quinta-feira, agosto 04, 2011

Crédito imobiliário é recorde e busca alternativas de financiamento

Os financimentos imobiliários concedidos a partir de recursos da poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) atingiram volume recorde no primeiro semestre deste ano, sendo que o índice de inadimplência caiu levemente ante o final do ano passado.

O cenário é positivo, mas o descompasso entre o crescimento dos recursos da poupança, principal funding do crédito imobiliário, e volume de concessões pode prejudicar o futuro do setor. Atenta a isso, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) entregará até o fim de agosto uma minuta ao Banco Central para viabilizar os "covered bonds", uma das alternativas de financiamento ao setor.

No primeiro semestre desse ano a concessão de financiamento imobiliário totalizou R$ 49,9 bilhões, crescimento de 38% ante igual período do ano passado, sendo 74,1% do volume originário da poupança e 25,9% do FGTS. Em número de unidades financiadas, o crescimento foi de 30%, para 645 mil.

No mesmo período, a captação líquida (entrada menos saída de recursos) da poupança foi negativa em R$ 173 milhões.

Segundo o presidente da Abecip, Luiz Antônio França, esse descompasso entre crescimento da poupança e avanço na concessão de financiamentos mostra a necessidade de alternativas de funding do setor à longo prazo, já que se espera um esgotamento do financiamento pela poupança já em 2013.

Os covered bonds, espécie de CDB (Certificado de Depósito Bancário) imobiliário amplamente utilizados na Europa, são uma das alternativas mais discutidas pelo setor atualmente, mas ainda não são negociados no Brasil.

"Há um envolvimento geral do setor para que os covered bonds sejam regulamentados", disse França esta manhã em evento em São Paulo. A previsão é que esses papéis movimentem 170 bilhões de euros no mercado global este ano.

Em junho, a captação líquida da poupança foi de R$ 1,191 bilhão, após dois meses de captação negativa. Ainda assim, o volume é inferior à captação do mesmo mês de 2010, que foi de R$ 3,580 bilhões.

Já o saldo bruto da poupança em junho subiu 15% na comparação anual, para R$ 309,9 bilhões, ritmo mais lento do que o crescimento entre junho de 2009 e 2010, de 20%.

A entidade prevê que, até o final de 2011, a poupança seja responsável por R$ 85 bilhões em financiamentos imobiliários no país e com perspectiva de alta, já que o segundo semestre é uma época reconhecidamente de mais negócios.

Inadimplência

O índice de inadimplência ao se analisar somente financiamentos decorrentes da poupança, que consideram alienação fiduciária, ficou levemente menor no final do primeiro semestre deste ano (1,15%) ante o registrado no fim de 2010 (1,20%).

Os números do semestre também mostraram que os brasileiros têm recorrido aos financiamentos para dar entradas cada vez menores na hora de assinar um contrato. Até o meio deste ano, a proporção do total do valor do imóvel que foi financiado ficou em 62,7%, levemente superior à proporção registrada no final de 2010, de 62%, mas bem acima daquela de 2005, quando os financiamentos pagavam, em média, em 47,8% do valor dos imovéis.

"Fica claro que os brasileiros têm confiado mais nos financiamentos, ao se perceber que as pessoas tem dado entradas com valores cada vez menores" disse França.

quarta-feira, agosto 03, 2011

Custo básico na construção em SP sobe 0,06% em julho

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do Estado de São Paulo se manteve estável em julho, com leve acréscimo de 0,06% em relação a junho, para R$ 951,83 por metro quadrado. O CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos do setor para utilização nos reajustes dos contratos de obras, calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No ano, a alta acumulada do CUB é de 5,49%. Nos doze meses encerrados em julho, a elevação foi de 5,20%.
No mês passado, os custos das construtoras com materiais de construção subiram 0,07% frente a junho, enquanto os custos com mão de obra cresceram 0,06% e os salários dos engenheiros não registraram aumento. Entre os 41 insumos da construção pesquisados, 35 informaram alta de preço superior à do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) do mês, que registrou recuo de 0,12%.

Em nota, o diretor de Economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, observa que o indicador voltou a ficar dentro de parâmetros estáveis, após as altas registradas em maio e junho, impulsionadas pelos reajustes salariais na capital paulista e no interior. Na avaliação de Zaidan, nos próximos meses o índice não deve subir acima da inflação industrial brasileira.

terça-feira, agosto 02, 2011

Quando é possível reclamar do vizinho barulhento

Multa e até prisão penalizam os barulhentos, inclusive para ocorrências fora dos horários da Lei do Silêncio


Gosto não se discute. Há os que apreciam um pagodão, outros gostam mesmo é de música clássica. Contudo, decibéis são discutíveis e, com o respaldo da lei, vence a discussão quem está sendo incomodado, por exemplo, pelo som estridente do alto falante daquele automóvel que, em todas as manhãs de domingo, despeja musicália pelo quarteirão, enquanto o ‘pé de borracha’ é lavado e lustrado cuidadosamente pelo dono.

Festas frequentes que varam a madrugada; música em som que se espalha para o imóvel vizinho, construção e reformas que não respeitam os horários de silêncio e outras situações causadoras de incômodos sonoros são proibidas por leis – federal e municipais. Importante: independente dos critérios determinantes do horário de silêncio, poluição sonora em qualquer hora do dia é passível das penalidades previstas em leis.

A recomendação para quem está vitimado por esse tipo de incomodo é, em primeiro lugar, procurar resolver a situação com uma conversa amigável, deixando claro para o interlocutor que o próximo passo será a denúncia. A questão é julgada nos tribunais de pequenas causas e, na grande maioria das vezes, a solução é rápida.

Leis federais

Quem incomoda vizinhos com qualquer tipo de som alto está sujeito ao que dispõe o Artigo 42 da Lei das Contravenções Penais, federal. O enunciado deste artigo elenca as seguintes transgressões: perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheios com: gritaria ou algazarra; exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Para quem provoca tais incômodos, é de um ano de prisão a pena prevista na Lei das Contravenções. Teor semelhante consta no Código Ambiental Brasileiro. Pelas leis federais, para a denúncia ser acatada é necessário que o incômodo atinja mais do que uma única pessoa ou família. Pela grande maioria das leis municipais, a denúncia é acatada também quando encaminhada por um único indivíduo.

Onde reclamar: iniciar pela Delegacia de Polícia do bairro, com boletim de ocorrência; se não resolver, procurar o Ministério Público.

segunda-feira, agosto 01, 2011

Jardim bem cuidado valoriza o imóvel em até 16%

Um jardim bem cuidado pode valorizar a propriedade em até 16%. Os dados são do Relatório Global de Jardim da Husqvarna, que ouviu 5 mil proprietários e 44 corretores imobiliários de nove países. “Além de valorizar o imóvel, a manutenção do jardim virou um passatempo”, explica a gerente de produtos da Husqvarna, Graziela Lorenzoni.
Segundo o estudo, um imóvel com um jardim mal cuidado chega a perder 15% no valor final da avaliação dos corretores. “Está mais que clara a importância de cuidar do seu jardim, seja ele grande ou pequeno. Além do retorno do investimento, você ganha um espaço bonito para aproveitar com a família e com os amigos”, afirma a coordenadora de marketing para América Latina da Husqvarna, Eduarda Varela.

Valorização

De acordo com o estudo, no Brasil, 73,2% das casas possuem jardim, desse montante, 70% têm uma área verde de 200 m².

Segundo Graziela, no Brasil, a cada R$ 3,00 investidos no jardim, o retorno é de R$ 1,00 na valorização do imóvel. “Mesmo nas casas muradas a valorização é perceptível, pois um jardim bonito reflete em uma casa convidativa”, afirma Graziela.

A valorização do imóvel é chamada pelo estudo de Efeito Jardim, que pode ser conseguido com a plantação de arbustos, cercas vivas, árvores frutíferas e manutenção da grama. “O Efeito Jardim muda a visão tradicional sobre qual é o melhor investimento para sua casa. O tempo gasto cortando grama, removendo as ervas daninhas, podando as cercas-vivas e irrigando podem ser as melhores opções de investimento”, revela Eduarda.

De olho na grama

A gerente de produtos aconselha que no sul e sudeste, quando as chuvas são mais frequentes a partir de setembro, se estendendo até março, a grama deve ser cortada e aparada a cada 15 dias. “Dessa forma, o jardim manterá o aspecto de bem cuidado”, completa. (Notícia publicada pelo InfoMoney)