quarta-feira, novembro 30, 2011

Índice que reajusta aluguel sobe 0,50% no mês e 5,95% em 12 meses


O índice de preços mensurado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, variou 0,50% em novembro, desacelerando ante a alta de 0,53% de outubro. 
No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de 5,95%, enquanto varia 5,22% no ano. Em 2011, o acumulado dos últimos 12 meses já chegou a 8,65%, em 29 de junho. 

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). 
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou variação de 0,52%, ante 0,68% no mês anterior. 
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) variou 0,43%, ante alta de 0,26%, no mesmo período do mês outubro. 
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) também acelerou ao passar de 0,20% no mês anterior para 0,50% neste mês. 
O IGP-M de novembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de outubro e 20 de novembro. 


terça-feira, novembro 29, 2011

Estabilidade econômica é um dos fatores que facilitam compra de imóvel próprio


São Paulo – A estabilidade econômica é um dos fatores que facilitam a compra da casa própria, segundo análise da Tibério – empresa atuante no setor imobiliário.
De acordo com a construtora, depois de muitas mudanças, hoje as famílias brasileiras vivem em um novo cenário e podem realizar a compra segura do imóvel, com prazos mais flexíveis e juros acessíveis.
Desde o plano Real, diz a construtora, “é possível planejar com segurança investimentos de médio e longo prazo. Além do que, consumidores podem contar com a facilidade de ter um período mais extenso para o pagamento de suas compras”.
Juros menores
Além disso, a estabilidade econômica trouxe juros menores, sem contar que a TR (Taxa Referencial), que corrige as parcelas da compra da casa própria, não varia conforme a inflação.
Ou seja, ao contrário do que ocorria na década de 80, quando as taxas de inflação chegaram a 80% ao mês, impedindo qualquer aquisição a longo prazo, atualmente as pessoas podem adquirir o seu imóvel e ter a segurança de saber com exatidão os valores das parcelas em todo o período do financiamento. Considerando esse cenário, ressalta a Tibério, “hoje, adquirir um imóvel com segurança e de forma acessível é a nova realidade dos brasileiros”. (Do portal InfoMoney)

segunda-feira, novembro 28, 2011

Mau uso da rede elétrica gera aumento de 5% na conta de luz


São Paulo – O mau uso da rede elétrica pode contribuir para o aumento de quase 5% na conta de luz, o que significa que não são apenas os aparelhos eletrônicos que podem fazer com que o consumidor pague mais caro.
De acordo com o Programa Casa Segura, a utilização do fio terra e do dispositivo DR (disjuntor diferencial residual), associados ao bom uso dos aparelhos, pode reduzir entre 4% e 5% o consumo de energia, além de evitar possíveis acidentes elétricos domésticos que, em alguns casos, podem ser fatais. “Disjuntores do tipo DR protegem a corrente diferencial residual, e isso não acontece quando o fiozinho verde do chuveiro não está ligado na parede e permanece enrolado ao lado do aparelho”, afirma a coordenadora do Programa Casa Segura, Milena Guirão Prado.
O disjuntor do tipo DR é usado, especialmente, em áreas molhadas como banheiro, lavanderia e cozinha e tem como missão desligar automaticamente o circuito no momento em que ocorre uma descarga elétrica. “Quando você liga o ferro de passar, que consome muita energia, junto a outro equipamento, com o uso de um benjamim, ou T, por exemplo, e a energia cai, isso é sinal de que sua casa está correta, com o DR funcionando perfeitamente. Ele impediu que a sobrecarga de energia provocada pelo mau uso dos dois aparelhos pudesse provocar um curto-circuito”, explica, Milena.

Instalação segura
Veja algumas dicas para uma instalação segura:
Faça uma revisão periódica nas instalações elétricas a cada cinco anos, no mínimo, contratando sempre um eletricista, técnico ou engenheiro. Certifique-se que o profissional está atualizado, pois as instalações elétricas mudaram muito nos últimos anos e as tecnologias também;
Nunca realize serviços de natureza elétrica se não possui conhecimentos técnicos deste assunto, pois mesmo achando que um circuito está desligado, podem existir outras fontes de energia que podem causar um acidente, até mesmo fatal;
A instalação do condutor de proteção, como é conhecido tecnicamente o fio terra, em toda a extensão de uma instalação elétrica é importante e obrigatório pela Lei 11.337, de 2006. Esta prática vai minimizar os riscos de choque elétrico e garantir estabilidade no funcionamento dos equipamentos;
Todas as instalações que atendam áreas úmidas, como cozinha, copa, área de serviço e áreas externas, devem ser protegidas pelo DR, que tem a função de desligar o sistema elétrico todas as vezes que um curto circuito possa acontecer. Este equipamento salva vidas e por isto nunca pode o custo ser a consideração principal para a escolha do produto;
Nunca substitua um disjuntor por outro de maior amperagem se os fios também não forem substituídos por outros de maior bitola ou diâmetro, pois o disjuntor tem a função de proteger os fios contra aquecimento excessivo e, caso a prática acima seja executada, o disjuntor não protegerá o sistema e o risco de incêndio é quase certo;
Para proteger equipamentos eletroeletrônicos na residência, instale um dispositivo chamado DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos), conhecido no mercado como protetor de surto ou até para-raios eletrônico. Este equipamento irá desviar os surtos de tensão gerados por descargas atmosféricas para a terra e com isto preservar os equipamentos.

Perigos na rede elétrica
Além de provocar incêndios, as instalações elétricas mal dimensionadas ou sem a manutenção adequada podem causar queimaduras de até terceiro grau, coagulação do sangue, lesão nos nervos, contrações musculares e reação nervosa de estremecimento (a sensação de choque).
Segundo o Programa, por ano, mais de 100 brasileiros morrem vítimas de choque elétrico. Por isso, se as tomadas e interruptores esquentam, se as quedas do disjuntor são frequentes, se as geladeiras param de funcionar por alguns instantes, se fios e cabos derretem, e se há mau cheiro ou fumaça no ambiente, então é o momento de se fazer uma revisão da instalação elétrica.

Aparelhos na tomada
Para economizar na conta de luz, o consumidor também deve estar atento ao consumo vampiro. Esse tipo de consumo, segundo o Programa, se refere aos equipamentos eletrônicos mantidos na tomada, porém sem estarem funcionando. Isso gera um consumo de energia e, consequentemente, um custo adicional percebido no final do mês, na conta de luz.
Os principais vilões da conta de luz são: a TV, o micro-ondas, os carregadores de celular, os aparelhos de som, o DVD, vídeo games, entre outros. “Mesmo desligados, esses equipamentos permanecem em um sistema de stand by, ou seja, estão sempre prontos, com energia armazenada, para serem religados. O aparelho micro-ondas, por exemplo, consome energia 24 horas para manter o relógio digital funcionando”, explica Milena.
Veja algumas dicas para baratear a conta de luz:
Desconecte os aparelhos quando não estiverem em uso. Para evitar ficar desligando esses aparelhos diariamente da tomada, é possível usar um interruptor manual;
Observe a etiqueta com o consumo energético do equipamento, no momento da compra. Dê preferência aos mais econômicos;
Realize a manutenção correta para aumentar a vida útil do aparelho e diminuir o consumo de energia. 

sexta-feira, novembro 25, 2011

SP: diária de imóveis no litoral está até 47,17% mais cara para o período de festas


SÃO PAULO - Levantamento divulgado pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta quinta-feira (24) mostra que os valores diários de locação de imóveis na praia para o Natal e Réveillon estão até 47,14% mais caros neste ano.
Segundo a pesquisa, realizada com 47 imobiliárias de 10 cidades paulistas, essa variação corresponde à maior diferença de preço, verificada na locação de apartamentos de dois dormitórios no litoral Norte, onde as diárias estão cotadas em R$ 515, frente aos R$ 350 do mesmo período do ano passado.

Preços
O aluguel diário mais barato para o feriado de Ano Novo é o de uma casa de dois cômodos localizada em cidades do litoral Central, como Guarujá e Santos. A diária está cotada a R$ 175, em média, valor 41,67% mais barato que os R$ 300 do ano passado.
Já o aluguel diário mais caro para o Réveillon está no litoral Norte, em praias como Ubatuba e Caraguatatuba: são R$ 1.702,68 por dia de locação das casas de 4 dormitórios, um aumento de 13,99% em relação aos R$ 1.493,69 cobrados no ano passado.
Já no litoral Sul, dos sete tipos de imóveis pesquisados, todos estão com valores maiores em relação ao Réveillon do ano passado.
"É efeito das reformas urbanísticas feitas nas orlas das praias dessas cidades nos últimos anos, da melhoria da balneabilidade das praias e do reforço nos serviços de segurança e infraestrutura em geral", afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.
Segundo Viana, o litoral Sul cada vez mais se transforma em opção para as saturadas praias do Norte e do Centro, "tanto que atrai crescente número de empreendimentos de grande porte e prédios luxuosos, valorizando o mercado imobiliário em geral e dando aos moradores e aos veranistas uma nova perspectiva de lazer e moradia à beira-mar".

Menores diárias estão no Sul
De acordo com o Creci-SP, mesmo havendo predomínio de altas na comparação com o ano passado, as diárias mais baratas para o feriado da virada do ano estão no litoral Sul, à exceção dos apartamentos tipo quitinete, que estão mais baratos no litoral Central.
No segmento de casas, em cidades como Praia Grande e Peruíbe, as opções vão de R$ 226 (1 dormitório) a R$ 716,67 (4 dormitórios). As de três dormitórios estão cotadas a R$ 600. (Matéria publicada no InfoMoney)

Senado aprova medida que permite uso do FGTS nas obras da Copa do Mundo


São Paulo - O Senado aprovou uma MP (medida provisória) que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para pagar obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Texto também prevê que empresas exportadoras recebam de volta 3% do que pagaram de impostos.
As medidas, que foram aprovadas na última terça-feira (22), fazem parte da MP 540, que institui o Reintegra (Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras). No caso dos impostos, a Receita Federal devolvia apenas 0,5% dos encargos.

Substituição tributária
De acordo com a Agência Brasil, o texto ainda trata de uma substituição tributária concedida a empresas de alguns setores. Haverá isenção dos impostos sobre a folha de pagamento em troca do pagamento, ao governo, de 1,5% a 2,5% do faturamento bruto anual.
Estão incluídas na lista de empresas contempladas os fabricantes de balas, botões, rebites e ilhoses; empresas de transporte coletivo, de softwares, de confecção e calçados; e call centers. 

quarta-feira, novembro 23, 2011

Jovens estão mais exigentes na hora de comprar um imóvel


São Paulo - O perfil dos compradores de imóveis e também das unidades compradas têm mudado. Os imóveis com um dormitório têm alcançado o topo da preferência dos solteiros ou dos casais sem filhos, que estão cada vez mais exigentes. “Esses consumidores 'antenados' e contestadores analisam os investimentos, comparam preços e usam as redes sociais para trocar informações. Priorizam a individualidade e têm visão urbanística particular”, comenta o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da CII/CBIC (Comissão Nacional da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção), João Crestana.

Segundo Crestana, a procura por esses imóveis acontece por conta do bônus demográfico brasileiro. “Situação em que o número de pessoas ativas entre 20 e 50 anos supera a soma de crianças e aposentados”, completa, afirmando que “esta mudança, aliada à mobilização econômica de 40 milhões de cidadãos, registrada nos últimos anos, e às melhorias das condições de crédito, permitiu a geração de uma demanda imobiliária até então inédita”.

Mais exigentes
De acordo com presidente do Secovi, os solteiros e os casais sem filhos são mais dedicados à carreira e à formação profissional, por isso, o interesse imobiliário desse perfil é diferente. “O interesse imobiliário desses jovens vai de estúdios compactos e sem divisórias, com 35 metros quadrados e sem vaga de garagem, perpassam os 'sala e quarto' e se alçam aos sofisticados lofts de 100 metros quadrados e duas vagas”, afirma.

Segundo Crestana, as condições para escolher um determinado imóvel também mudaram, e o valor não é mais o fator decisivo. “Uns exigem preços acessíveis e dispensam equipamentos comunitários, fator preponderante para a redução da taxa condominial. Outros procuram condomínios adjacentes ao metrô e a corredores de ônibus e valorizam funcionalidades, como lavanderia coletiva”, explica.
Arquitetura moderna, espaços abertos, raia de natação e espaço gourmet são algumas das exigências mais refinadas desse público, que, segundo Crestana, consideram essencial a proximidade do imóvel com o local de trabalho, universidades, cinemas, bares, restaurantes e baladas.

Imóveis
Segundo o presidente, nas regiões periféricas da cidade de São Paulo, há procura por unidades menores e disponíveis por aproximadamente R$ 100 mil. Em regiões mais centrais, há aquelas disponíveis por R$ 250 mil e, dependendo da localização e dos atributos, encontram-se as que ultrapassam R$ 1 milhão.
Um dos tipos de imóveis que perdeu espaço foram as quitinetes. “Sucesso nas décadas de 1960 e 1970, a locação de quitinetes complementava a aposentadoria de seus proprietários. Porém, o protecionismo danoso da lei do inquilinato vigente à época permitiu que inquilinos de má-fé deixassem de pagar o aluguel, danificando imóveis e se recusando a sair. Com isso, essas unidades perderam reputação”, explica Crestana, explicando que, “agora, imóveis de um dormitório recuperam importância e incentivam a volta da locação como investimento. As modernidades legais e a demanda permitem este progresso". (Do Portal InfoMoney)

terça-feira, novembro 22, 2011

Venda de consórcio de imóvel sobe 15,7% no ano


A venda de novas cotas de consórcios de imóveis registrou alta de 15,7% nos primeiros nove meses do ano em relação a igual período do ano anterior, somando 194,5 mil unidades, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). No mês de setembro, o valor médio das cotas para a compra de um imóvel subiu 19,1%, para R$ 121 mil, ante R$ 101,6 mil de um ano antes.

Em setembro, o segmento registrava 624 mil participantes, indicando acréscimo de 9,9% sobre um ano antes. Na mesma base de comparação, o número de contemplações cresceu 18,2%, para 61 mil participantes.

Entre março do ano passado e setembro deste ano, 5.119 participantes utilizaram o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para amortizar ou quitar parcelas, somando R$ 89,1 milhões. No acumulado do ano, 1.927 participantes utilizaram o FGTS, somando R$ 34,4 milhões.

Em nota, a Abac destaca que a alta de mais de 15% nas adesões no acumulado do ano, aliada ao crescimento de quase 20% no tíquete médio, comprovam o interesse do consumidor pelo produto. (Do site O Estado de São Paulo)

segunda-feira, novembro 21, 2011

Preço do imóvel usado no Estado de SP sobe 36,44% em julho


O preço do imóvel usado subiu, em média, 36,44% no Estado de São Paulo em julho em comparação com o mês imediatamente anterior, de acordo com pesquisa divulgada pelo Conselho Regional De Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Crecisp) nesta quarta-feira. A alta acumulada no ano é de 36,7%.

O levantamento também mostrou que a locação de imóveis cresceu 26,06% em julho. A alta foi alavancada pelas locações na capital, com crescimento de 40,6%, seguidas pelo litoral, com aumento de 27,48%, e pelo interior, com variação de 17,24%.

Os alugueis de até R$ 800 predominaram no interior, com 58,66% do total de locações, litoral, com 58,24%, e região formada pelas cidades do ABCD mais Guarulhos e Osasco, com 61,38%. Já na capital os alugueis de até R$ 1.200 responderam por 52,86% das locações em julho. Do total de 3.057 imóveis locados, 1.659 foram casas e o restante apartamentos. O maior valor de aluguel encontrado foi de R$ 12 mil por um apartamento com quatro dormitórios na região central de Bertioga. O menor valor foi R$ 150 para uma casa de um dormitório na periferia de Araraquara.

Em relação as vendas, a pesquisa mostra que no mês de julho foram vendidos 928 imóveis usados, aumento de 13,53% ante junho. A alta foi puxada pelas vendas na capital, que cresceram 85,76%, e do interior, com alta de 17,92%. Em contrapartida, as vendas na região formada pelas cidades do ABCD mais Guarulhos e Osasco caíram 25,91%.

Os imóveis com valor médio de R$ 200 mil foram os mais vendidos na capital, sendo 76,28% do total, enquanto que no interior as moradias de até R$ 160 mil corresponderam a 50,68% do total. O maior valor do m² encontrado foi para um apartamento de dois dormitórios em bairros da área central de Bertioga. Já o menor preço foi registrado na cidade de Itú, onde um apartamento de três dormitórios na periferia da cidade tem preço de R$ 500 o m². 

sexta-feira, novembro 18, 2011

Aumenta número de pessoas que moram sozinhas, mostra IBGE


As unidades domésticas com apenas um morador aumentaram de 8,6% para 12,1% na última década. Fenômeno característico dos grandes centros urbanos, ele tem sido observado com mais frequência em estados com índices mais altos de envelhecimento da população: Rio de Janeiro -- onde esse tipo de unidade doméstica passou de 11,2% para 15,6% no mesmo período -- e Rio Grande do Sul, que subiu de 10,9% para 15,2%.

De acordo com dados dos Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010, divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), vários motivos explicam esse aumento. Entre eles, a elevação da expectativa de vida -- que leva muitos idosos a morarem sozinhos, uma vez que não dividem mais suas casas com parentes --, a verticalização das cidades e a diminuição do tamanho das residências e ainda o aumento das separações conjugais.

Segundo o levantamento, entre as capitais, Porto Alegre (RS) lidera o ranking de pessoas que moram sozinhas, respondendo por 21,6% das unidades domésticas unipessoais.
A gerente de Coordenação de População e Indicadores Sociais, Ana Lucia Sabóia, enfatizou que essa média se aproxima do patamar de cidades europeias. "Isso já é um percentual comparável ao de Barcelona e Lisboa, que são locais onde a proporção de unidades domiciliares unipessoais é bastante elevada", disse.

No outro extremo, aparecem os estados do Amazonas e do Maranhão, que mesmo com aumento na última década, ainda detêm os menores percentuais de pessoas que vivem sozinhas. No primeiro estado, a proporção de unidades domésticas unipessoais passou de 5,3% para 8% entre 2000 e 2010, no segundo, de 5,3% para 8,1%.

Além disso, sete em cada dez unidades domésticas no país têm apenas um responsável pelo domicílio. "Entre os municípios das capitais, Florianópolis tem a taxa mais baixa, com 59,9% das unidades com apenas um responsável, ou seja, lá a responsabilidade compartilhada é mais frequente do que nas demais capitais. Já em Salvador, por exemplo, 71,1% são desse tipo, o que indica que lá a noção de responsabilidade [pelo domicílio] está mais concentrada em uma só pessoa", disse.
Ana Lucia Sabóia acrescentou que o levantamento mostra que existe uma tendência de que em domicílios ocupados por apenas dois indivíduos, a responsabilidade seja atribuída, com mais frequência, a ambos moradores.

Nesses casos, a responsabilidade compartilhada foi observada em 63,4% dos domicílios; em unidades em que também vivem outras pessoas, como filhos e outros parentes, a responsabilidade atribuída a mais de uma pessoa cai para 36,6%. (Matéria da Agência Brasil)

quinta-feira, novembro 17, 2011

FGTS poderá ser usado para adaptação de imóveis para pessoa com deficiência


São Paulo – Proprietários poderão usar os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para financiar reformas residenciais, a fim de tornar o imóvel acessível a pessoas com deficiência.
A proposta, de autoria do senador Jayme Campos (DEM-MT), foi aprovada pela CAS (Comissão de Assuntos Sociais) nesta quarta-feira (16).

De acordo com Campos, os custos para adaptar um imóvel para pessoas com deficiência são altos, por isso, o projeto (PLS 174/2010), deve facilitar a realização dessas obras, que vão desde a colocação de corrimãos e pisos adequados, até a construção de rampas e a ampliação de portas e cômodos.
Durante a reunião, o relator e senador Lindbergh Farias (PT-RJ) comentou que os saques do FGTS para aquisição de casa própria já são permitidos e que permitir o uso do dinheiro para adaptação dos imóveis deve fazer parte da política habitacional. “Para o caso da pessoa com deficiência, a garantia de acessibilidade do imóvel próprio representa elemento intrínseco à satisfação da política habitacional”, afirma.
Segundo a Agência Senado, Farias ainda aproveitou a reunião para apresentar uma emenda que altera a redação do projeto, mudando o termo “portadores de necessidades de especiais” para “pessoa com deficiência”.

No debate, a senadora e também relatora do projeto, Ana Rita (PT-ES) manifestou apoio à proposta. Segundo ela, os programas de habitação popular mantidos pelo poder público já preveem que percentual específico das moradias seja adaptado para receber pessoas com deficiência. “Quero citar o Minha Casa, Minha Vida e outras iniciativas de moradia popular, executadas pelos municípios, que têm destinado um percentual mínimo de moradias para atender às pessoas com deficiência. Um exemplo é o programa da prefeitura municipal de Vitória, de construção de moradias em áreas de risco social, no qual parte dessas moradias já é totalmente adaptada”, explica Ana.


Cenário
De acordo com o Modem (Monitoramento da Inserção da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho), realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) a pedido da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, entre os trabalhadores que possuem algum tipo de deficiência no estado de São Paulo, 43,7% moram em residências próprias e quitadas. Já 27,3% pagam aluguel e 13,2% possuem residência própria, porém, financiada. O restante se divide em casas cedidas pelo empregador, por outras pessoas, e em outras condições.
Em média, 24,5% das pessoas com deficiência entrevistadas pela pesquisa moram com três pessoas. Em seguida, 21,5% residem com quatro pessoas no imóvel.
Já 19,2% moram com duas pessoas, 11,7% moram sozinhos e 9% residem com seis ou mais pessoas.

Tramitação
O projeto segue agora para a CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa), onde será votada de forma terminativa.
Com esse tipo de votação, o projeto não seguirá para o Plenário, pois dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, o projeto será enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. (Portal InfoMoney)

quarta-feira, novembro 16, 2011

Condomínio: má administração pode desvalorizar o imóvel


São Paulo - A má administração condominial pode levar à desvalorização de até 30% do imóvel, segundo alerta do advogado imobiliário Rodrigo Karpat.

De acordo com ele, a desvalorização ocorre por conta da falta de manutenção, valores elevados da taxa condominial, dívidas trabalhistas, entre outros.

Além da desvalorização do imóvel, a má administração também pode levar a um aumento de até 30% do valor do condomínio.

Boas práticas
Para que condôminos e síndico não sofram com as consequências de uma administração desastrosa, Karpat lembra que assim como uma empresa, o condomínio possui obrigações legais, como a de prestar contas, realizar o seguro da edificação, realizar obras respeitando o quórum estabelecido, entre outros.
Existem ainda obrigações referentes aos funcionários, tais como: a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), Rais (Relação Anual de Informações Sociais), além das contribuições sindicais, INSS, FGTS, PIS, Dirf etc.

Também é de responsabilidade do condomínio as obrigações que dizem respeito à estrutura das edificações, a exemplo da limpeza da caixa d'água, emissão de laudo técnico de pára-raios, manutenção de elevadores, entre outros.

Síndico
No que diz respeito ao síndico, o advogado lembra que este responde civil e criminalmente por excesso e negligências na sua gestão, sendo objeto de ação de responsabilidade a realização de obras sem a devida autorização, a não prestação de contas, de manutenções necessárias, não cobrança de devedores, entre outros.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Imóveis de dois dormitórios são os mais procurados em Campinas e região


Entre maio de 2007 e junho de 2011, foram lançados 21.945 imóveis residenciais verticais e horizontais em Campinas e região. Entre os primeiros, o segmento mais procurado foi de dois dormitórios, custando em média, R$ 2.923 o metro quadrado.

Os imóveis de um dormitório foram os mais caros do período, custando, em média, R$ 4.670 o metro quadrado, seguidos pelos imóveis de quatro quartos, avaliados em R$ 4.130 o metro quadrado.
Outro imóvel com o metro quadrado avaliado com valor superior a R$ 3 mil foram os de três dormitórios, custando R$ 3.451. Os dados são do levantamento realizado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) em parceria com a Robert Michel Zarif – Assessoria Econômica, divulgada nesta terça-feira (8).

Vendas
Em relação aos imóveis horizontais, foram vendidas 77 unidades por mês dos de dois dormitórios, por R$ 2.723 por metro quadrado. No período, também foram vendidos 37 imóveis de três dormitórios por mês, com valor médio cobrado de R$ 3.760 o metro quadrado. Os imóveis de quatro quartos foram vendidos por R$ 4.310 o metro quadrado.
Em volumes totais de venda, foram vendidas 435 unidades por mês dos imóveis de R$ 130 mil a R$ 200 mil.

Lançamentos
Dos mais de 20 mil imóveis lançados entre maio de 2007 e junho de 2011, 94,83% foram residenciais verticais e 5,17%, imóveis horizontais. “Detentora de vários recordes, inclusive mundiais, esta Região Metropolitana representa 3,64% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, e somente Campinas é responsável por 2% desse total. Por esta razão, o mercado imobiliário tem o direito e o dever de corresponder a toda essa evolução sem travas e amarras”, explica o vice-presidente do Interior do Secovi-SP, Flávio Amary.

Foram ofertadas 20.810 unidades verticais, das quais 62,8% eram de dois dormitórios, 30,7% de três dormitórios, 4,6% de quatro dormitórios e 2% de um dormitório. “A recente crise política tem afetado a fluência do mercado imobiliário local e reduzido o número de lançamentos imobiliários deste ano. O Secovi-SP está atuante na busca por soluções rápidas que revertam tal situação”, afirma Amary.
Do total de imóveis lançados nos últimos quatro anos, foram ofertados 13.592 imóveis de dois dormitórios, representando 61,9% do total de ofertas. Em seguida, as unidades com três dormitórios tiveram 6.770 unidades ofertadas. Os imóveis de quatro dormitórios e de apenas um também tiveram ofertas na região, porém, em quantidade menos expressiva, sendo 1.166 e 417, respectivamente.

Dois dormitórios
O estudo aponta que o crescimento da procura por imóveis de dois dormitórios verticais em relação aos demais imóveis pode ser explicado pelo aumento da participação da classe média e da oferta de empreendimentos ligados à primeira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida.

terça-feira, novembro 08, 2011

Conselho do FGTS amplia acesso à moradia popular

BRASÍLIA - O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) publicou hoje no Diário Oficial da União resoluções que facilitam à população de baixa renda o acesso a moradia. A primeira delas aumenta de R$ 3,9 mil para R$ 4,3 mil a renda familiar mensal bruta exigida para a concessão de financiamento à habitação popular. Para municípios de regiões metropolitanas, sedes de capitais estaduais e municípios com população igual ou maior que 250 mil habitantes o limite de renda continua em até R$ 5.400,00.

Em outra resolução, o Conselho autoriza a inclusão da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) e da Concessão Especial para Fins de Moradia (CUEM) no rol de garantias admitidas nas operações de financiamento habitacional com recursos do FGTS. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que preside o conselho, explicou que a ampliação do limite operacional para financiamento se deve ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita das cidades com população abaixo de 250 mil, identificado pelo IBGE.

segunda-feira, novembro 07, 2011

Estande da Provectum no Salão Imobiliário recebe cerca de 300 visitantes

Aproximadamente 300 pessoas visitaram o estande da Provectum durante o 3º Salão Imobiliário de Campinas e Região, realizado entre os dias 27 e 30 de outubro no Shopping Iguatemi. Formada por 32 corretores e 15 funcionárias atuando no suporte, a equipe da empresa prestou no total 130 atendimentos, gerando assim a possibilidade de novos negócios a serem fechados.


“Percebemos que o público tem procurado principalmente imóveis já prontos, o que demonstra um grau de insegurança em relação aos novos empreendimentos à venda ainda na planta. Acreditamos que esse comportamento seja em função da crise política que vivemos hoje em Campinas”, aponta o diretor geral da Provectum Imóveis, Luiz Bueno.