A cidade cresce para todos os lados. Enquanto na região de Viracopos, no eixo da Rodovia Anhanguera, os investimentos residenciais voltados para as classes C e D proporcionam uma qualidade de vida melhor para a população local com novos empreendimentos que oferecem completa estrutura de lazer, o outro extremo da cidade, próximo à Rodovia Dom Pedro, na região do Alphaville, atrai cada vez mais a classe média alta.
Outros bairros da cidade como Chácara Primavera, Taquaral e Mansões Santo Antônio, aponta Bueno, apresentam um ritmo de valorização em seus imóveis na mesma velocidade que o Cambuí. “Vejo Campinas como São Paulo há 50, 60 anos, quando houve uma explosão muito forte de crescimento, e eu não tenho dúvidas de que o mercado imobiliário será a grande alavanca da economia na RMC”, analisa.
Construção
Se de um lado o mercado imobiliário da cidade comemora a valorização acelerada de seus imóveis, por outro a construção civil dá sinais de retração. Um dos fatores é a crise política na cidade.
Além disso, os bancos acenam para uma falta de dinheiro destinado ao crédito imobiliário daqui a um ano e meio ou dois anos. “A velocidade de empréstimo dos bancos para o crédito imobiliário é maior que o crescimento da poupança Por isso, a cada mês as reservas diminuem. Os bancos já estão pensando em criar novas fontes de receitas”. Assim como acontece nos demais setores, a falta de mão de obra também atinge a construção civil, o que tem provocado atraso na entrega de novos empreendimentos.
Essa desaceleração, no entanto, não chega a ser preocupante, segundo Bueno, já que a maioria das pessoas que buscam um novo imóvel é para morar. “Uma parcela muito pequena compra só para investir”, tranquiliza.
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