Os beneficiados foram famílias com faixa de renda de até três
salários mínimos, na qual se concentra o déficit habitacional. Essa parcela da
população recebia 32% dos investimentos, em 2002, chegou a 77%, em 2007, e se
estabilizou na faixa de 64% em 2008 e 2009.
O Ipea avalia que a expectativa do governo de zerar o déficit
habitacional em 2013 será alcançada, “se houver continuidade do nível de
investimento”, segundo o técnico Cleandro Krause.
Um dos desafios apontados para a política habitacional nos
próximos anos é a melhoria da eficiência dos municípios em realizar os planos
habitacionais locais. “Há dificuldade no acesso aos recursos, que não chegam a
todos e de imediato, além da falta de capacidade técnica”, explicou o economista
Renato Balbim.
(Thiago Resende |Valor)
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