Com plantas cada vez menores, o investimento em móveis planejados
é a alternativa encontrada por consumidores na hora de mobiliar o
apartamento novo.
Os gastos mínimos com essa etapa representam 10% do valor do
imóvel e podem ser parcelados em até 60 vezes nos bancos. Os juros variam de
1,98% a 3,80%.
Nas lojas, é possível fazer parcelamentos de até 12 vezes, no
caso do valor à vista, ou de até 36 vezes, com juros médios de 3,19%, nas financeiras
parceiras das lojas. O dinheiro pode ser usado na construção, na reforma, na
compra dos eletrodomésticos ou na decoração.
O Itaú fornece crédito de até R$ 300 mil a seus clientes. Também
voltado para os correntistas, o Banco do Brasil disponibiliza o valor máximo
de R$ 50 mil. Já o Bradesco, libera até 70% do valor do imóvel para clientes.
Para conseguir o financiamento com a Caixa Econômica Federal,
não é preciso ter conta no banco. O valor-base emprestado é de R$ 30 mil.
Na compra dos móveis nas lojas conveniadas, a Losango,
instituição financeira do HSBC, não limita o valor. No caso dos
eletrodomésticos, o máximo é de R$ 20 mil.
Nas lojas credenciadas ou diretamente no banco, o Santander
empresta de acordo com a renda do cliente.
O economista, Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac (Associação
Nacional dos Executivos de Finanças), ressalta a importância de "pesquisar
no mercado" a melhor opção para o bolso.
Segundo Pierre Stauffegger, presidente do Sindimov (Sindicato da
Indústria do Mobiliário de São Paulo), nos últimos anos, os móveis ficaram
mais caros.
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