“Se continuar neste ritmo de crescimento, iremos ter uma expansão entre 10% e 11% no número de construções, medido pelo m² aprovado”, disse o presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho. E, 2010 foi um ano com bom desempenho para a construção civil regional, com média de 102.067 m² por mês aprovados. “Este ano, até abril, essa média mensal atingiu 209.067 m²”, afirmou. O mercado imobiliário da RMC continua superaquecido porque para boa parcela da população o imóvel é ainda a melhor opção de reserva de valor para o longo prazo e aposta na valorização do bem.
Para Lima Filho, o fato de a Prefeitura de Campinas, responsável por 80% das aprovações, estar reavaliando e, consequentemente, suspendendo as próprias autorizações de obras por determinação do Ministério Público, pode atrapalhar, no primeiro momento, a expansão deste mercado. “Essas obras averiguadas, sendo que algumas estão prontas, terão de ser liberadas assim que tudo estiver regularizado. Alguém terá de pagar essa conta, já que muitas pessoas adquiriram o imóvel e estão aguardando a sua liberação”.
Na última sexta-feira, segundo Lima Filho, a Secretaria de Urbanismo de Campinas convidou a Habicamp, a Regional Campinas do SindusCon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado e o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) para participar de um encontro para tratar o assunto. O convite deve ser publicado nos próximo dias no DOM (Diário Oficial do Município). Para a Habicamp, este problema não teve causar reflexo muito forte no setor porque a RMC é “cobiçada” por grandes construtoras devido à sua infraestrutura e serviços de referência ofertados. (Matéria publicada no jornal Todo Dia, de Americana)
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