IBGE mostra que a produção de riqueza na Região Metropolitana de Campinas (RMC) cresceu 115% em 2008
A produção de riquezas na Região Metropolitana de Campinas (RMC) cresceu 11,5% em 2008 na comparação com 2007, e chegou a R$ 77,7 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou sexta-feira o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros. Cada morador da região gerou R$ 29,7 mil, quase o dobro (87%) da média brasileira, que foi de R$ 15,8 mil por habitante naquele ano. Sete cidades da região estão entre os cem maiores PIBs do Brasil.
Campinas aparece no 13º lugar no ranking nacional e subiu quatro pontos em relação à posição que ocupava em 2004; Sumaré também melhorou sua atuação, saindo do 76º lugar em 2004 para o 62º em 2008. Paulínia perdeu posição caindo da 21º para a 63º , enquanto Americana ganhou um ponto saindo do 80º para o 79º lugar. Indaiatuba caiu do 85º para 96 º lugar. Hortolândia e Vinhedo, que não apareciam entre os cem maiores PIBs do país em 2004, ocupam agora a 94º e 99º posição, respectivamente.
O setor de serviços é o maior produtor de riquezas na região, segundo a pesquisa IBGE, com R$ 38,2 bilhões em valor adicionado, seguido da indústria com R$ 23,2 bilhões. Campinas (14º), Paulínia (65º), Americana (77º Hortolândia (78º) e Sumaré (89º) estão entre os cem municípios que mais adicionaram valor no setor de serviços no País. Na indústria, Campinas ocupa a 14º posição, Paulínia a 57º, Americana a 65º , Indaiatuba a 78º e Vinhedo a 99º.
Os serviços representam 49% do PIB regional. Para o pesquisador do Núcleo de Economia Social, Urbana e Regional (Nesur) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ulysses Semeghini, o crescimento desse setor é uma tendência mundial e tem como base, especialmente, a terceirização. “Antes as indústrias faziam tudo. Suas faxineiras, seu pessoal de segurança, de cozinha eram serviços próprios, que entravam como atividade da indústria. Agora esses serviços foram terceirizados e o setor cresceu muito”, disse. Puxa também o peso para o setor de serviços a área de saúde, que é forte na região.
(Fonte: Cosmo On Line)
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