Fonte: Maria Teresa Costa - Correio Popular
A crise política deflagrada
no final de maio com as prisões de membros do primeiro escalão, acusados
de corrupção pelo Ministério Público, e que culminou com a cassação dos
prefeitos Hélio de Oliveira Santos (PDT) e Demétrio Vilagra (PT) foram
fatais para Campinas. Um dos setores mais atingidos foi o da construção
civil, que teve uma queda de 54% na área de construção aprovada em 2011
em relação ao ano anterior. A corrupção instalada na Prefeitura levou
empresários a desistirem de seus projetos por conta da crise que gerou
insegurança jurídica e travou a aprovação de projetos. A Prefeitura
avalia que hoje já não há mais projetos parados e que a situação
melhorou bastante. Mas o setor da construção civil discorda e diz que o
represamento continua.
O impacto das fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e pagamentos de propinas, denunciados pelo Ministério Público, foi sentido diretamente no guichê da Secretaria de Urbanismo, que liberou alvação de aprovação para 1,3 milhão de metros quadrados em 2010 e viu despencar, no ano passado, para 493,4 mil metros quadrados, uma queda de 63%. Nos alvarás de execução, a queda também foi importante, caindo de 2,4 milhões em 2010 para 1,24 milhão em 2011, uma redução de 49%.
' queda foi substancial, reconhece o secretário de Urbanismo, Luiz Yabiku. “A crise afastou empreendedores. Os empresários não gostam desse cenário. Passamos também a ser rigorosos na aprovação de empreendimentos e isso demandou mais tempo nas análises”, afirmou. Segundo o secretário, há uma lentidão na liberação dos alvará por conta da falta de infraestrutura, mas hoje, segundo ele, não há mais projetos parados. 'Estamos conseguindo dar vazão' , disse, sem informar, no entanto, quantos projetos estão tramitando em sua secretaria, responsável pelas emissões de alvarás de aprovação e execução de empreendimentos.
O pente-fino que passou a ser adotado nas análises de empreendimentos, freou as aprovações e praticamente não houve lançamentos imobiliários em 2011. Yabiku avalia que a situação atual está melhor, permitindo uma dedicação maior à revisão dos projetos aprovados com suspeita de irregularidades e a busca de soluções. A revisão está encontrando mais irregularidades e outros empreendimentos deverão ainda ser embargados.
“Conseguimos desembargar parte das obras no Parque Jambeiro, com a assinatura de um termo de ajustamento de conduta (TAV) com a MRV e esperamos que a Goldfarb também assine para podermos liberar as obras”, disse.
O impacto das fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e pagamentos de propinas, denunciados pelo Ministério Público, foi sentido diretamente no guichê da Secretaria de Urbanismo, que liberou alvação de aprovação para 1,3 milhão de metros quadrados em 2010 e viu despencar, no ano passado, para 493,4 mil metros quadrados, uma queda de 63%. Nos alvarás de execução, a queda também foi importante, caindo de 2,4 milhões em 2010 para 1,24 milhão em 2011, uma redução de 49%.
' queda foi substancial, reconhece o secretário de Urbanismo, Luiz Yabiku. “A crise afastou empreendedores. Os empresários não gostam desse cenário. Passamos também a ser rigorosos na aprovação de empreendimentos e isso demandou mais tempo nas análises”, afirmou. Segundo o secretário, há uma lentidão na liberação dos alvará por conta da falta de infraestrutura, mas hoje, segundo ele, não há mais projetos parados. 'Estamos conseguindo dar vazão' , disse, sem informar, no entanto, quantos projetos estão tramitando em sua secretaria, responsável pelas emissões de alvarás de aprovação e execução de empreendimentos.
O pente-fino que passou a ser adotado nas análises de empreendimentos, freou as aprovações e praticamente não houve lançamentos imobiliários em 2011. Yabiku avalia que a situação atual está melhor, permitindo uma dedicação maior à revisão dos projetos aprovados com suspeita de irregularidades e a busca de soluções. A revisão está encontrando mais irregularidades e outros empreendimentos deverão ainda ser embargados.
“Conseguimos desembargar parte das obras no Parque Jambeiro, com a assinatura de um termo de ajustamento de conduta (TAV) com a MRV e esperamos que a Goldfarb também assine para podermos liberar as obras”, disse.
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