SÃO PAULO – A partir de
2012, 60% das moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, ou seja, 1,2 milhões
de unidades, serão destinados às famílias de baixa renda, que recebem até R$
1.600 ao mês. Foi a presidente Dilma Rousseff que fez tal afirmação. Ao
apresentar um balanço das conquistas de 2011 do MCMV, Dilma mostrou que foram
assinados 354 mil contratos para a construção de moradias. Ainda há 500 mil
casas de apartamentos em fase de construção e mais de 400 mil obras concluídas
neste ano.
Segunda fase
Se na primeira fase do
programa foram contabilizadas 1,5 milhão de moradias, para a segunda fase estão
previstos investimentos da ordem de R$ 125,7 bilhões, para a construção de 2
milhões de casas e apartamentos até 2014.
Apesar de a prioridade ser
atender as famílias de baixa renda, Dilma afirma que também haverá muita
oportunidade para as famílias de classe média. Para quem ganha até R$ 3.100,
serão 600 mil unidades disponibilizadas pelo programa. O restante vai para as
famílias que ganham um pouco mais, até R$ 5 mil por mês.
Dilma ainda pontuou que as
famílias de baixa renda vão comprometer apenas 10% da sua renda para o
pagamento de cada prestação, que serão completamente pagas em cerca de 10 anos.
“A família que ganha menos de R$ 500 vai pagar uma prestação de R$ 50 por mês”,
afirmou Dilma.
Quem tem renda de até R$
3.100 poderá contar com a ajuda do governo de até R$ 23 mil por cada casa.
“Para as famílias que recebem até R$ 5 mil, os juros serão mais baixos, em
torno de 8% ao ano. E, além disso, o governo vai pagar os seguros que fazem
parte desse tipo de financiamento e que, geralmente, pesam muito nas
prestações”, explicou Dilma.
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