De acordo com dados da Habicamp, em Campinas, 3.450 unidades estão em execução
O número de unidades multifamiliares (construções verticais ou edifícios), em Campinas, cresceu 33,41% no primeiro semestre deste ano. No total, estão em execução 3.450 unidades em uma área de 413.986 metros quadrados aprovada pela prefeitura, que vão atender cerca de 13.800 famílias. No ano passado, até junho, estavam em execução 2.586 unidades em uma área de 310.383 metros quadrados, destinadas para 10.344 famílias. Os dados foram divulgados ontem pela Habicamp (Associação Regional da Habitação).
Na RMC (Região Metropolitana de Campinas), o número de edifícios no período em execução é de 2.070 para atender 8.280 famílias. De acordo com o presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho, a instituição começou a receber dados das prefeituras da região este ano. “Por esse motivo, não temos comparação”, afirmou. Segundo ele, o mercado da construção está estabilizado na região.
O número de casas - unidades com apenas um pavimento - caiu 9,75% em Campinas no primeiro semestre. No total estão em andamento 972 unidades construídas para atender 3.888 famílias, em uma área aprovada de 194.540 metros quadrados. No mesmo período do ano passado, estavam em execução 1.077 unidades para 4.308 famílias, construídas em área de 215.455 metros quadrados. Na RMC, as construções horizontais somam 565 unidades para 2.260 famílias.
Campinas, hoje, tem um deficit habitacional de 45 mil unidades. Segundo o vice-presidente de economia da entidade, Sergio Vargas, “o deficit habitacional está estacionado nas classes D e E, respondendo por 89,2%”.
A quantidade de galpões comerciais também teve redução de 16,36%. No total foram aprovados, até junho, pela prefeitura 393.813 metros quadrados de área para construção de 1.094 galpões. No ano passado, o número alcançou 741 mil metros quadrados, para 1.308 galpões. O presidente da Habicamp destaca que a queda de unidades comerciais se deve principalmente ao aumento desses pontos pela região, descentralizando-se de Campinas.
Segundo Filho, o imóvel valorizou 10% neste ano e o custo do material está acessível. “Vivemos um bom momento e agora temos que focar no treinamento para sanar o deficit de mão de obra.”
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