Campinas é a 2ª no interior em empregos A construção civil gerou saldo de empregos (contratações menos demissões) de 3.257 vagas com carteira assinada nos 19 municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas) e mais outras 60 cidades paulistas no primeiro trimestre deste ano. O estoque de mão de obra no setor é de 2,915 milhões de trabalhadores no País e 774.610 no Estado.
A participação da região de Campinas no número de trabalhadores nos canteiros de obras do Estado corresponde a 9,9%, o segundo maior índice do interior, perdendo apenas para a região de Sorocaba (10,7%).
Os dados foram divulgados regionalmente ontem pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). Para o SindusCon-SP, a elevação nas contratações do setor brasileiro reforça a estimativa de que o PIB (Produto Interno Bruto) da construção deverá crescer entre 5% e 6% neste ano.
A região Sudeste do País é que a mais concentra trabalhadores do setor. Dos 2.915.673 funcionários com carteira assinada existentes no Brasil em março, 1.503.311 estavam no Sudeste, 610.575 no Nordeste, 407.275 no Sul, 220.844 no Centro-Oeste e 173.668 na região Norte.
No Estado de São Paulo, todas as regionais do SindusCon tiveram índice de crescimento positivo no 1º trimestre deste ano. Quando avaliado apenas o mês de março, o saldo estadual ficou em 2.067 contratações de trabalhadores da construção civil. Entretanto, em regiões como Sorocaba (-1,09%), São José dos Campos (-0,08%), Bauru (-1,34%) e São José do Rio Preto (-0,90%), o nível de emprego na construção caiu. As regionais da Capital (0,80%), Santo André (0,60%), Campinas (0,31%), Ribeirão Preto (0,16%), Santos (0,31%) e Presidente Prudente (1,3%) obtiveram alta no nível de emprego em março.
A região de Campinas gerou saldo de 240 vagas no terceiro mês do ano.
Na área da Regional Campinas do SindusCon-SP, o destaque foi o município de Indaiatuba, que gerou saldo de 848 vagas neste primeiro trimestre e 211 empregos só em março. Em seguida, aparece Campinas, com 625 vagas no acumulado e 347 demissões em março.
A queda de 1,71% em março da cidade de Campinas puxou o índice regional para baixo. Em Americana, os saldos do trimestre e do mês foram positivos, em 105 e 84, respectivamente. O mesmo aconteceu com Valinhos, com 113 e 70 vagas. Os números já foram ajustados conforme a RAIS 2009, que passou a embasar os dados publicados pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), modificando a série histórica da pesquisa a partir de dezembro de 2010.
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