terça-feira, março 29, 2011

Imóvel novo ou usado? Qual se adequa melhor ao seu perfil?


O período de compra de um imóvel, sobretudo daquele que vai abrigar a família, não é fácil. As preocupações são diversas e, entre elas, está a que diz respeito sobre as vantagens e desvantagens da compra de uma casa ou apartamento novo ou usado.

De acordo com a Tibério Construções e Incorporações, quem tem dúvidas sobre a compra de um imóvel novo ou usado deve analisar o perfil da família antes de optar por um ou outro.

Reformas

Além de observar quesitos como localização, preço de condomínio, entre outros, na hora de comprar um imóvel, as pessoas devem verificar se a propriedade em vista atende aos desejos e necessidades da família ou se será preciso reformar.

Caso o imóvel esteja pronto, independentemente de ser novo ou usado, o comprador deve considerar os custos da reforma, sendo indicado solicitar a avaliação de um arquiteto, para saber se a obra é viável e ter uma estimativa dos custos das alterações.

Nos imóveis ainda em construção, é possível personalizar alguns ambientes, conforme as possibilidades oferecidas pela construtora.

Manutenção e tamanho

Quem está de olho em um imóvel também deve estar atento aos custos de manutenção. Assim, se a opção for por um imóvel usado, é preciso checá-lo e se certificar de que não há nenhum problema grave.

No que diz respeito ao tamanho, geralmente os antigos são maiores. Por outro lado, ressalta a construtora, os imóveis novos, mesmo mais compactos, são planejados para atender às necessidades de espaço das famílias modernas.


sexta-feira, março 18, 2011

Exclusividade de vendas oferece mais segurança ao cliente

Todo imóvel que exibe várias placas de ‘vende-se’ ou ‘aluga-se’ em sua fachada termina desvalorizado. Essa é uma cena comum no Brasil, pois os proprietários imaginam que quanto maior o número de imobiliárias envolvidas na comercialização mais rapidamente terá resultados. Porém, acontece o contrário. Tal prática só atrapalha e passa a impressão de que a unidade está encalhada.

“Felizmente, isso está começando a mudar”, afirma Luiz Fernando Gambi, diretor geral da Rede Secovi de Imóveis. “A exclusividade, ferramenta utilizada há anos nos Estados Unidos, Canadá, Argentina e países da Europa, está ganhando cada vez mais adeptos. Prova disso é o constante crescimento da Rede Secovi, que opera com este conceito e reúne as mais conceituadas e experientes imobiliárias da Capital e do Interior. São centenas de profissionais atuando de forma integrada para realizar a negociação com velocidade e qualidade.”

De acordo com Claudio Bernardes, presidente em exercício do Sindicato, “dar exclusividade à Rede Secovi é a melhor forma de fazer negócios imobiliários, pois, além de organizar e aprimorar o próprio mercado, o cliente tem o atendimento personalizado de sua imobiliária preferida, com a análise dos documentos, acesso a financiamentos e assessoria jurídica, e toda assistência no fechamento do negócio. Ao mesmo tempo, tem todas as imobiliárias trabalhando seu imóvel, o que agiliza o processo de venda, com a segurança que só uma rede tão bem estruturada como a Rede Secovi pode proporcionar.”

A Rede Secovi também faz o contínuo treinamento dos corretores, capacitando-os para operar com excelência. “Trata-se de uma evolução. Todos se beneficiam: proprietários, compradores e inquilinos, corretores e imobiliárias, bem como o próprio setor. Afinal, a venda de imóveis usados movimenta a produção de novas unidades, impactando o desenvolvimento da economia e a geração de empregos”, conclui Bernardes. 


Mais detalhes em www.redesecovi.com.br.

quinta-feira, março 10, 2011

Dicas para uma compra segura e responsável de imóvel



Comprar um imóvel na planta, pronto ou usado, requer do interessado muita pesquisa, visitas a inúmeros estandes de vendas, comparação e diálogo com parentes e amigos. “O pior negócio é adquirir uma unidade habitacional por impulso. Antes de tudo é preciso fazer as contas e ver se as prestações do financiamento cabem no bolso”, enfatiza João Crestana, presidente do Sindicato da Habitação em São Paulo (Secovi/SP).

Contudo, diz Crestana, não basta somente ter condições de pagar. O comprador deve também avaliar se o imóvel de interesse atende as suas necessidades de moradia, e se há no entorno do empreendimento escolas, hospitais, transporte público, dentre outros requisitos. Ainda, “não se pode esquecer que em edifícios há o rateio de custos entre os moradores e, no momento de receber as chaves, existem despesas cartoriais e com a prefeitura”, alerta.

“Visitar o local escolhido, durante o dia e à noite, também faz parte do processo que antecede a assinatura do contrato. Não tenha pressa, porque, na média, o brasileiro compra dois imóveis durante a vida. Esse motivo já é suficiente para o consumidor ser cauteloso”, orienta o dirigente do Secovi/SP. A seguir, dicas elaboradas pela entidade, para orientar o interessado a fazer uma boa compra.

Dez passos
1)      Decida-se pela região onde quer morar e, principalmente, quanto pretende e pode gastar com a compra do imóvel. Lembre-se: a aquisição da moradia é um dos passos mais importantes na sua vida e precisa ser dado com segurança, com muito debate junto ao cônjuge e filhos. Leve em conta as necessidades futuras da família.

2) Escolha o tipo de imóvel que pretende adquirir: usado, novo ou na planta. Pense na metragem do imóvel, se quer casa ou apartamento (andar baixo ou alto, de frente, de fundo ou tanto faz), número de vagas de garagem, com ou sem varanda, ampla ou nenhuma área de lazer (piscina, salão de festas, jogos). Se escolher condomínio, pense até quanto pretende ou pode pagar de taxa de rateio de despesas.

3) Faça suas contas. A hora é boa também para pensar na melhor forma de financiamento. Junto ao banco ou parcelado com a construtora, durante o período de obras? Pretende usar recursos do FGTS?

Se o imóvel for novo ou usado, há sempre a opção de obter financiamento bancário (os sites de vários bancos oferecem simuladores das parcelas do financiamento). Caso disponha de uma boa reserva financeira – ou algum bem que possa ser vendido, como carro, é possível utilizá-la na entrada da compra do imóvel.

4) Decidido, visite o local escolhido e verifique quais empreendimentos existem no local. Aproveite e analise a infraestrutura disponível na região, bem como os serviços oferecidos, como escolas, padarias, supermercados, farmácias, hospitais, linhas de ônibus e metrô próximos, parques e outras áreas de lazer.

Visite o empreendimento durante o dia e, principalmente, à noite. Não tenha pressa. Vá aos estandes de vendas, visite decorados, converse com corretores e pense muito, pois a decisão tem de ser responsável e exclusivamente da sua família.

Depois de percorrer a região escolhida, não tenha medo de expandir horizontes e procurar imóveis em bairros próximos. A internet também é uma ótima opção para quem busca imóveis. Visite sites especializados na venda de imóveis, de imobiliárias, construtoras e incorporadoras.

5) Ao optar pela compra de um usado, seja firme com o corretor quanto às suas definições do tipo de imóvel. Dê preferência ao profissional que conhece o imóvel. Peça informações a ele antes de marcar a visita. Se estiver fora das suas especificações, não vá. Evite também ficar nas mãos de muitos profissionais. Prefira o sistema de exclusividade (em que o imóvel está disponível em apenas uma imobiliária).

6) Se o imóvel for novo ou na planta, usualmente o valor da comissão é cobrado separadamente do preço. Se o imóvel for usado, a comissão é paga pelo vendedor, mas saiba que caberá a você o pagamento da comissão proporcional ao valor do seu imóvel dado como parte do pagamento. Nesse momento é importante não se envolver emocionalmente com o dono do imóvel que vai comprar. Deixe que o corretor negocie.

7) Na hora de apresentar uma proposta, ponha-se no lugar do vendedor. Evite propostas absurdas, como descontos elevados, por exemplo. Se ele aceitar, deve haver algo errado. Certifique-se do que está e do que não está incluído no valor e converse abertamente, evitando constrangimentos futuros.

Questione sobre aquilo que não entender e exija respostas claras e precisas. Muita atenção com os documentos do imóvel e do proprietário, que devem preferencialmente ser analisados por um advogado de sua confiança.

8) Ao escolher comprar um imóvel na planta, pesquise a história e a atuação da empresa construtora/incorporadora e, se possível, visite uma obra já entregue por ela. Peça uma cópia do registro da incorporação ao corretor, antes de assinar o contrato de Compra e Venda.

Consulte o que diz a Lei 4.591/64 (Condomínios e Incorporações) e submeta-a a um advogado conhecido. Apesar de os contratos apresentarem basicamente as mesmas cláusulas, não é demais a análise de um especialista em mercado imobiliário. Acompanhe o estágio das obras por meio de visitas ao empreendimento ou pela internet. Muitas empresas oferecem o serviço em seus sites.

9) Programe-se. Os valores das prestações pagas durante o período da construção do empreendimento podem ser diferentes das parcelas de financiamento do saldo devedor.

Atenção: até a entrega das chaves, o saldo devedor é corrigido mensalmente pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ou pelo Custo Unitário Básico (CUB).

Após a entrega das chaves, você terá a opção de quitar a dívida; usar os recursos do FGTS para amortizar parte do valor – caso seja a aquisição do primeiro imóvel; e financiar o restante com o banco. Há taxas atrativas e prazos longos disponíveis no mercado. O fundamental, no entanto, é que a parcela – fixa ou reajustável, caiba no seu bolso.

10) Após a liberação do financiamento, a assinatura da escritura do imóvel e a entrega das chaves, o comprador tem de pagar o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) à Prefeitura, assim como as taxas de registro cartorárias. Somadas, tais despesas correspondem a aproximadamente 4% do valor de compra do imóvel.

Programe-se e faça uma reserva financeira. Nunca deixe de registrar sua escritura no Registro de Imóveis, mesmo que não tenha contratado financiamento. Mais: quando receber o imóvel, leia as instruções de uso e o Manual do Proprietário para certificar-se das garantias da sua unidade. Os prazos legais são diferentes para os vários componentes

quarta-feira, março 09, 2011

Como melhorar a decoração de um quarto de solteiro?



Em quartos de solteiros, recomendo que a cama fique disposta lateralmente, como foi feito por nossa leitora. Especialmente quando o quarto não é muito grande. Dessa forma, temos mais espaço de circulação e a cama pode funcionar como sofá para assistir à TV e receber os amigos.

Na parede em frente à cama, não mudaria muita coisa. Apenas substituiria a mesa de trabalho por outra maior. Ana Catarina tem espaço para uma escrivaninha maior (e mais confortável). Uma mesa grande dentro do quarto também é útil para apoiar objetos, livros e aparelhos eletrônicos.

Um monitor de tamanho grande (de 20 a 27 polegadas, por exemplo) é uma boa alternativa para economizar espaço em casa. Muitos deles também funcionam como TV. E dessa maneira, Ana pode abrir mão da mesinha onde fica a atual televisão, criando o cantinho para uma futura poltrona de leitura.

Acabamentos
No quarto de nossa leitura, senti falta de um tapete. Uma peça com 1,80 x 1,20 m seria bem adequada para deixar o ambiente mais aconchegante. Roupas de cama novas e mais sóbrias conseguem acrescentar elegância ao espaço. Invista em uma nova colcha, sem muitas estampas, e boas almofadas.

O painel em formato de coração é interessante para expor fotos e recortes. Mas a peça está pequena demais em relação ao tamanho da parede. Um novo mural, retangular (e maior) vestiria melhor essa grande parede.
Com relação às cores, usaria menos rosa choque. Entendo que este é um quarto de uma garota. Mas, para ficar feminino, não é preciso usar rosa o tempo todo. Experimente cores mais neutras e sóbrias, como tabaco, fendi e rosa escuro. Laranja, amarelo e azul turquesa, se usados com moderação, deixam o quarto mais alegre. Tente usar essas cores mais chamativas em almofadas e pequenos objetos.

Por fim, o cabideiro em frente à porta de entrada, repleto de bolsas, dá um ar de bagunça ao quarto. Sei que as mulheres têm muitas bolsas e sapatos e nem sempre há espaço no armário para guardá-los. Mas o ideal seria manter a maioria das bolsas guardada dentro do guarda-roupas. Deixe penduradas somente duas delas de uso mais constante.

Fonte: UOL Casa e Imóveis

quinta-feira, março 03, 2011

Cobrança de juros antes da entrega do imóvel é abusiva, diz especialista

A prática de cobrança de juros, pelas construtoras, sobre as parcelas pagas pelo comprador do imóvel antes da entrega das chaves é abusiva.

A opinião é do presidente da ANM (Associação Nacional dos Mutuários), Marcelo Luz. Segundo ele, durante as obras, a construtora usa o capital do comprador, que sequer tem o imóvel à disposição.

Prática comum no País, a cobrança de juros ainda durante as obras passou a sofrer restrições após o surgimento do CDC (Código de Defesa do Consumidor), em 1990, que anulava as cláusulas contratuais que permitiam a cobrança.

A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, em 2001, editou portaria declarando abusiva qualquer cláusula, no contrato, que permitisse a cobrança.

quarta-feira, março 02, 2011

Financiamento imobiliário supera compras de imóveis à vista em quase todo estado.

O financiamento imobiliário superou as compras à vista de imóveis usados em três das quatro regiões do estado de São Paulo analisadas pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) em dezembro de 2010.

De acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (1), na região que compreende o ABCD, Guarulhos e Osasco, 65,26% das vendas de imóveis usados registradas no último mês de 2010 foram feitas por meio de financiamento, enquanto os pagamentos à vista chegaram a 32,63%.

No interior, os imóveis financiados representaram 49,32% do total vendido, enquanto os pagamentos à vista corresponderam a 46,85%.

Já na capital paulista, 53,18% dos imóveis vendidos em dezembro também utilizaram o financiamento como forma de pagamento, enquanto 45,24% das vendas foram à vista.

Por outro lado, no litoral do estado, predominaram as compras à vista, que representaram 61,02% do total de imóveis usados comercializados nessa região. Outros 31,11% foram financiados.

Financiamento pela CEF predomina
A pesquisa do Creci-SP ainda aponta que os financiamentos feitos pela CEF (Caixa Econômica Federal) prevalecem. Neste caso, em dezembro, a região do ABCD, Guarulhos e Osasco se destacou novamente, pois lá as transações feitas pelo banco representaram 45,79% das vendas.

No interior, 40,54% das vendas foram financiadas pelo banco e, na capital paulista, 31,75% financiaram o imóvel usado por meio da Caixa.

Já no litoral, os financiamentos feitos pela Caixa chegaram a 24,02% do total das comercializações.

Outras formas de pagamento
Em dezembro, ainda segundo o Creci-SP, os paulistas também negociaram a compra do imóvel usado diretamente com o proprietário. Na capital, 1,19% das vendas foram feitas dessa forma.

No interior, 3,15% das vendas foram feitas diretamente com o proprietário. No litoral e na região do ABCD, Guarulhos e Osasco, a participação atingiu 7,87% e 1,05%, respectivamente.

Já as compras por meio de consórcio tiveram maior registro nas regiões do ABCD, Guarulhos e Osasco e interior, representando 1,05% e 0,68%, respectivamente, do total de negócios realizados.

Vendas
Pelo segundo mês consecutivo, as vendas de imóveis usados no estado de São Paulo aumentaram.

Em dezembro, nas 1.676 imobiliárias de 37 cidades que constam na pesquisa, foram comercializadas 1.149 unidades, o que fez o índice de vendas subir 5,03% no último mês de 2010

terça-feira, março 01, 2011

Inadimplência de aluguel gera despejo rápido, mesmo em processos antigos

A inadimplência com aluguel pode gerar despejo mais rápido do inquilino, mesmo em processos antigos, movidos antes da Lei 12.112/2009, segundo entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Essa lei atualizou as regras que estavam contidas na Lei do Inquilinato (8.245/1991).

Em vigor desde 24 de janeiro de 2010, ela garante ao locador mecanismos para preservação de seus direitos.

Entre eles, está a facilitação do procedimento das ações de despejo, como a ampliação do rol de hipóteses em que é admitido o despejo liminar no prazo de 15 dias.

Caso real
Em um caso julgado pela Quarta Turma do STJ, o ministro Luis Felipe Salomão afirmou que, “tratando-se de norma inserida na Lei do Inquilinato, deve esta ter aplicação imediata, inclusive em processos em curso”.

O caso julgado tratou da possibilidade de concessão de antecipação de tutela em ação de despejo por falta de pagamento – uma situação não prevista no texto original do artigo 59 da Lei do Inquilinato.